Alagoas soma, desde o início de janeiro deste ano, 17.752 casos de dengue e 20 óbitos em decorrência da doença. Do total de mortes foram sete em Maceió e os demais em Atalaia (1), Viçosa (1), Porto de Pedras (1), Rio Largo (1), Maceió (7), União dos Palmares (1), Murici (1), Craíbas (1), Teotônio Vilela (1), Arapiraca (1), Belo Monte (1), Boca da Mata (1) e São José da Laje (1) e Pão de Açúcar (1).

Os dados foram repassados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e correspondem ao Panorama Quinzenal das Arboviroses em Alagoas. A mais recente atualização é do último dia 3.

Além da dengue, o Aedes aegypti é vetor para outras doenças como a zyka e a chikungunya, que também acabam se intensificando neste período do ano e causando alerta.

No caso da chikungunya, foram computados 405 casos e três óbitos, sendo um em Maceió, um em Pão de Açúcar e o terceiro em Atalaia. Quanto ao Zika Vírus, foram registrados 75 casos e nenhum óbito. E com relação à Febre do Oropouche, foram diagnosticados 116 casos e também não há o registro de óbitos no Estado.

Na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, são, desde o início do ano, 7.873 casos prováveis, dos quais 7.046 confirmados e 31 óbitos suspeitos, dos quais sete foram confirmados, 23 descartados e 1 encontra-se sob investigação.

Entre os bairros de Maceió com maior incidência de casos de dengue estão Centro, Bebedouro e Pajuçara.

Estão aptos a receber a vacina contra dengue um público-alvo de 65.327 pessoas, jovens entre 10 e 14 anos. A cobertura vacinal atingiu 23,52% desse total, ou seja, 15.362 procuraram os postos em busca de serem imunizados contra a dengue.

Os casos são ainda mais preocupantes na primavera devido as altas temperaturas que são acompanhadas de chuva recorrentes. Esses fatores ajudam no índice de água acumulada, um dos cenários ideais para a proliferação do mosquito.