O ICM, ferramenta utilizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) desde 2016 para medir a situação das rodovias, é obtido a partir de um processo meticuloso de apuração, que envolve a filmagem in loco dos segmentos rodoviários com câmeras de alta precisão.
Já a análise dos dados tem suporte do software DNIT-ICM que, por meio de Inteligência Artificial (IA), apresenta resultados matemáticos, excluindo interferências pessoais. O DNIT-ICM foi desenvolvido pela equipe do Labtrans da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo validado cientificamente.
O índice é calculado periodicamente, o que permite observar variações da malha ao longo dos anos. Para esse estudo, as coletas de dados acontecem com equipes em campo e não por amostragens, possibilitando que os resultados alcançados assegurem uma visão precisa da situação das rodovias nacionais, com o detalhamento por quilômetro para geração dos índices finais.
Muitos empreendimentos, que estavam parados por falta de recursos, receberão até 2026, por meio do Novo PAC, mais de R$ 1,8 bilhão. Somente em 2024 foram assegurados R$ 354,1 milhões dentro do orçamento federal. O valor é quase três vezes maior do que o repassado no ano de 2022, quando a gestão anterior destinou somente R$ 130,2 milhões.
Em junho do ano passado, o ministro Renan Filho assinou a ordem de serviço para a realização de melhorias em 132,6 quilômetros na BR-424/AL e na BR-316/AL. O valor deste contrato foi de aproximadamente R$26 milhões e o investimento é decorrente do programa de trabalho de Intervenções para Recuperação e Restauração de Rodovias Federais e plano orçamentário da Manutenção Rodoviária.
O Ministério dos Transportes também firmou convênio via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com o Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas (DER/AL) para recuperação de 130 quilômetros de rodovias estaduais danificadas. Os investimentos totalizaram R$ 82,7 milhões.