A incumbência dos servidores do MPAl, bem como dos demais treinados para desenvolver o mesmo trabalho, é comprovar, por meio dos testes se as urnas eletrônicas estão em condições de uso, ou seja, se não há algum tipo de indício de anormalidade para que o pleito eleitoral transcorra, nos locais indicados, com segurança.
A auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas é conhecida, também, como votação paralela já que é realizada paralelamente à oficial com uso de cédulas preenchidas por membros da sociedade. Estas são digitadas e cantadas por servidores do TRE/AL e servidores convocados do Poder Judiciário ou do Ministério Público, conforme disposto no § 2º, do artigo 67, da Resolução TSE 23.673/2021.
E como funciona?
Os preparativos começaram a partir das 7h deste domingo (6) com a emissão da zerésima (relatório emitido pela urna, antes do início da votação, que mostra que não existe voto registrado) e demais providências iniciais. O teste será realizado, efetivamente, durante o horário da eleição, das 8h às 17h.
O TRE/AL explica que o trabalho trata de digitação de cédulas de votação, contínua e repetidamente, num total aproximado de 500 (quinhentas) cédulas por urna, o que implica em um quantitativo de 10.000 (dez mil e quinhentas) cédulas, destacando-se o total de 43 (quarenta e três) urnas a serem auditadas.
O órgão define a ação como de muita responsabilidade, exigindo concentração para evitar o desvio de atenção e falhas durante a execução dos respectivos testes.
Aline de Oliveira Vital, Amanda Cury Geraldes, Fellipe Tavares de Carvalho Barros, Gina Alencar Medeiros, Isadora Aguiar Ferreira da Silva, Marcondes Batista Ayres, Nicole Silva da Trindade, Patrick Rocha Barros, Ranulfo Paes Araujo, Thatiane Gama Lins de Araújo e Victor Marinho de Melo Magalhaes foram os servidores indicados pela gestão superior do Ministério Público de Alagoas (MPAL) para atuação junto ao TRE/AL.