Os depoimentos, segundo apurou a CNN, serão promovidos a partir das 14h30 em oito unidades da federação: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará.
A força policial apura se auxiliares e aliados da gestão passada discutiram um plano, contido em uma “minuta golpista”, para não permitir que Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o poder caso fosse eleito.
A investigação é baseada em vídeo, mensagens e documentos apresentados no rastro do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Um dos investigados é Jair Bolsonaro. A defesa dele tentou por três vezes adiar o julgamento, mas o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, negou os pedidos.
A defesa alegou que queria ter acesso ao que foi obtido pela PF em busca e apreensão. O ministro, no entanto, afirmou que os autos da investigação já foram fornecidos para a defesa.
Sem conseguir adiar o depoimento, Bolsonaro deve comparecer, mas pretende se manter em silêncio. Todo investigado tem o direito de permanecer em silêncio para não produzir provas contra si próprio.