A instituição existe desde 1977 e enfrenta, atualmente, uma das suas piores crises. De doações em espécie a produtos do gênero alimentício e materiais de limpeza, todos os itens são bem-vindos para manter a estrutura e a excelência dos atendimentos em dia.
Os quase 100 moradores estão no Lar Francisco de Assis em situação de longa permanência. Alguns são de Maceió, outros de diversos municípios do estado.
Alguns idosos estavam em situação de rua, mas uma boa parte tem referências familiares e, inclusive, recebem a visita dos seus parentes com regularidade.
A diretora do Lar Francisco de Assis, Beth de Assis, explicou sobre a necessidade da instituição. “Temos pelo menos 15 idosos totalmente acamados, uma boa parte possui algum tipo de dependência dos nossos funcionários para se alimentar ou tomar banho. Cuidamos de todos com todo carinho e assistência, no entanto, vivemos de doações. E estamos abertos a receber todo tipo de ajuda. Temos também a necessidade de contarmos com profissionais de psicologia, além de terapeuta ocupacional e fonoaudiólogos que queiram e possam doar seu tempo e suas técnica profissionais para nos ajudar com trabalho voluntário”, detalhou.
O Lar Francisco de Assis conta com o trabalho de 65 funcionários com salários que precisam ser honrados mensalmente. Os custos são elevados. Apenas a conta de gás, custa aproximados R$ 5.300,00.
Helena Ramos, natural de Maceió, completou 101 no último mês de julho. Bastante animada e lúcida, ela disse que a hora mais feliz do dia é ao acordar e ter a certeza de que ganhou mais um dia de presente.
Vaidosa, com unhas pintadas, tiara e óculos escuros, ela conta com a visita das sobrinhas, todas também idosas. O casal de filhos, netos e bisnetos moram em Recife.
Com sorriso no rosto, Helena Ramos é tida como uma referência no lar. Em uma simples conversa, passa verdadeiras lições sobre a importância de estar viva.