A Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal registrou mais de 100 denúncias de maus-tratos a animais e de crimes ambientais durante o último ano, em Maceió. Segundo dados da Polícia Civil, foram instaurados 82 inquéritos policiais, 20 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e 108 IVPs, versando sobre diversos crimes.
Entre os casos registrados, predomínio de crime de maus-tratos a cães e gatos, sendo alguns com resultado morte, além de maus-tratos a cavalos; causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana; descarte irregular de resíduos comuns; explosão, fabricação, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico; armazenamento ou descarte irregular de resíduos perigosos; aquisição, guarda ou cativeiro de animais silvestres sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
O delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal, destacou alguns casos que repercutiram. “Explosão na Guaxuma que o responsável foi preso em flagrante; um determinado empreendimento turístico na Saúde jogando dejetos no rio da localidade; incêndio na vegetação do Poço Azul; maus-tratos a uma besta; a interdição de uma clínica de animais no Jaraguá com proprietários autuados em flagrante; e outros tantos”, enfatizou.
Segundo Davino, a circunscrição da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal é apenas Maceió.
O combate aos crimes praticados contra animais tem sido fortalecido através de parcerias a exemplo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef), que cedem médicos veterinários para cuidar dos animais.