A Defensoria Pública de Alagoas cobra a adoção de medidas imediatas para a abertura de novos jazigos nos cemitérios públicos de Maceió. A cobrança ocorre após o recebimento de diversas denúncias que indicam que a falta de vagas tem causado transtornos e aumentado o sofrimento de várias famílias carentes no município. Segundo relatos, muitos têm aguardado o prazo de até três dias para sepultar seus familiares, e, em diversos casos, em covas rasas e completamente inadequadas.
Além do requerimento para a criação de uma força tarefa pela Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e Vigilância Sanitária municipal, o defensor público Lucas Monteiro Valença, do Núcleo de Proteção Coletiva, requereu que a Seminfra e a Alurb forneçam informações e prazos da obra de ampliação do Cemitério São Luiz, assim como da construção do novo cemitério municipal, que teve sua construção aprovada pela Câmara de Vereadores no fim do ano passado.
Por fim, enfatizou a necessidade de, em caso de insuficiência das medidas requeridas, o município contratar, em caráter de urgência, jazigos em cemitérios particulares para realizar sepultamentos enquanto a escassez de vagas municipais persistir.
O professor José Balbino dos Santos, que é ex-morador do bairro Bebedouro diz que há três anos e meio luta por uma solução.
Em nota, a Alurb informou que, atualmente, as pessoas que procuram a Central Única de Sepultamentos, situada em Jaraguá, com a documentação correta em mãos, são encaminhadas para o sepultamento em um prazo máximo de 24h, a depender do horário que seja aberta a demanda.