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Maceió

Ufal diz atuar em defesa de regiões afetadas

Publicada em 14/03/24 às 11:07h - 7 visualizações

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Ufal diz atuar em defesa de regiões afetadas
 (Foto: assessoria Ufal)

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) afirmou, em nota, divulgada ontem que tem atuado em projetos científicos na região de subsidência dos bairros afetados em Maceió para realizar o monitoramento e avaliação dos impactos socioambientais no local. Desde 2020, com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Braskem e o Ministério Público Federal (MPF), a atuação da Ufal em projetos de pesquisas, segundo garante, tem sido realizada especificamente com a destinação de recursos da mineradora.

Os valores alocados são contratualizados para desembolso periódico de cada projeto, ou seja, dado o cumprimento de etapas e avanço dos planos de trabalho de cada um deles. O gerenciamento é realizado pela Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) que age com total transparência com órgãos públicos de controle. Com a expertise da Ufal e acompanhamento do MPF, acrescenta a nota, cada projeto segue metodologia própria obedecendo critérios específicos das áreas de atuação, seguindo todo o preconizado pelo método científico e cumprimento de normas técnicas. O rigor adotado pela Ufal faz valer a função social da Universidade com o estado de Alagoas.

Animais

A promoção da saúde dos animais na região de subsidência, conforme a Ufal, também é um dos projetos de destaque e contempla o recolhimento, tratamento de saúde e a melhoria do bem-estar dos animais, como também um projeto de conscientização da comunidade e a produção de pesquisa científica. “É uma forma de mitigar o abandono crescente de cães e gatos nas ruas dos bairros atingidos. Muitos animais já foram atendidos. É feito o atendimento aos animais, além de campanhas de conscientização na comunidade sobre posse responsável, importância da vacinação, castração dos animais abandonados, prevenção contra abandono, atendimento veterinário gratuito e monitoramento de doenças dos animais”, diz.

No plano de trabalho, garante, também se trata do desenvolvimento de parcerias com ONGs, empresas, Instituições de classe e outros órgãos públicos para desenvolvimento de programas de adoção, promoção de saúde única e controle de zoonoses, articulando uma atuação conjunta para apoiar o cuidado com os animais nas áreas desocupadas dos bairros.

Universidade garante existência de grande rede de monitoramento

Com o afundamento do solo, de acordo com a nota enviada à Tribuna Independente ontem, a urgência do monitoramento na região de subsidência foi necessária. A Braskem, explica a nota, instalou setenta antenas com bases fixas em diferentes pontos dos bairros atingidos gerando uma rede coleta.

“Os equipamentos passaram a fazer captação de dados, via Sistema Global de Navegação por Satélite (da sigla em inglês, GNSS) gerando dados de monitoramento topográfico do local com softwares específicos no processamento de dados. Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) passaram a atuar no pós-processamento desses dados coletados para refinar cada fator associado (precisão, integridade, continuidade) para a melhor compreensão e capacidade preditiva das informações captadas pelas antenas instaladas passando por reprocessamento em softwares de última geração gerando maior detalhamento na rede de coleta no loca”, acrescenta.

Com o trabalho desenvolvido na Ufal, menciona, o nível de aperfeiçoamento alcançado é ainda mais sensível e a entrega dessas informações é cada vez mais aprimorada e que são utilizadas nas salas de monitoramento da Braskem e repassada pela empresa à Defesa Civil.

Resíduos sólidos

Na região afetada muitas casas e prédios foram condenados sendo necessária a demolição deles resultando na geração de resíduos sólidos. Nesse cenário, pesquisadores da Ufal têm atuado no aproveitamento desses resíduos na confecção de novos componentes construtivos. Como não haveria possibilidade de tratamento de toneladas de material na Universidade, a Braskem disponibiliza amostras desses resíduos que são tratados por processos mecânicos (trituração e separação) com o objetivo de melhor rendimento.

Lagoa Mundaú tem observação constante

A cooperação técnica entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Braskem, conforme explica a nota, tem possibilitado também realizar o monitoramento contínuo da subsidência na laguna Mundaú por meio de uma abordagem integrada com o uso de três técnicas para tratar e melhor entender o comportamento da laguna.

“São três frentes: monitoramento remoto da subsidência na laguna Mundaú a partir de imagens do tipo SAR, monitoramento em campo de alta precisão da subsidência na laguna Mundaú com o uso de sonar e Modelagem Matemática da morfologia de fundo da laguna Mundaú”, garante.

As abordagens são complementares e, quando aplicadas em conjunto, podem fornecer uma melhor representação da dinâmica temporal e espacial do processo de subsidência na laguna Mundaú. O monitoramento da subsidência na laguna Mundaú em campo com o uso de sonar permite obter uma melhor precisão do mapeamento do leito da laguna, e tais dados de batimetria (medição da profundidade) serão utilizados para validar as estimativas de subsidência fornecidas pelas técnicas de sensoriamento remoto e modelagem matemática.

Ainda sobre a questão dos resíduos sólidos, a nota da Ufal afirma que, experimentalmente, o potencial identificado tem sido animador para produção de blocos de concreto e para alvenaria, no uso de camadas-base para pavimentos utilizadas em estradas e rodovias, além da aplicação em materiais adsorventes que retiram impurezas contaminantes em material orgânico, por exemplo. Todo o trabalho realizado segue normas técnicas preconizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e literatura científica especializada.




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