Valdice Gomes e Dennis de Oliveira serão homenageados como Decanos dos Jornalistas Negros e Negras do Brasil
Publicada em 23/08/24 às 17:50h - 6 visualizações
Por Jornalistas&Cia
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(Foto: divulgação)
O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, que já está com a votação em primeiro turno aberta e que terá cerimônia de entrega em 11 de novembro no Itaú Cultural, homenageará este ano os colegas Valdice Gomes e Dennis de Oliveira com o Troféu Luiz Gama, instituído para homenagear anualmente um decano e uma decana negros e que sejam referência para o jornalismo brasileiro. Ambos são reconhecidos nacionalmente pela trajetória de luta e pelas múltiplas realizações tanto no plano racial quanto na defesa da ética, do bom jornalismo e do respeito profissional.
Valdice formou-se em Jornalismo pelo Centro Universitário Cesmac, de Maceió. É secretáriade Gênero, Raça e Etnia da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), representante da entidade na Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) e da própria Conajira na Articulação pela Mídia Negra.
Editora da coluna Axé, publicada semanalmente, há 16 anos, no Jornal Tribuna Independente (AL) e integrante da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, Valdice é também coordenadora-geral do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, entidade do movimento negro filiada à Associação dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), conselheira suplente do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), representando os APNs, integrante e fundadora da Cojira-AL e coordenadora-geral do Projeto Vamos Subir a Serra (AL).
Dennis, jornalista, doutor em Ciências da Comunicação, é professor associado da Escolade Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) nos cursos de graduação em Jornalismo e nos Programas de Pós Graduação em Integração da América Latina (Prolam) e Mudança Social e Participação Política (Promuspp). Autor dos livros Racismo estrutural – Uma perspectiva histórico-crítica (Ed. Dandara, 2021); Jornalismo e Emancipação – Uma prática jornalística baseada em Paulo Freire (Ed. Appris, 2017), A luta contra o racismo no Brasil (Ed. Fórum, 2017) e Iniciação aos Estudos de Jornalismo (Ed. Abya Yala, 2021), também é coordenador científico do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc) e pesquisador do Instituto de EstudosAvançados da USP.
Foi coordenador do GT Epistemologias decoloniais, territorialidades y cultura do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), entre 2021 e 2023; professor visitante da Universidad Minuto de Dios, de Bogotá, e da Faculdad Latino-Americana de CienciasSociales, de Buenos Aires; integrante da Cátedra Scholas Ocurrentes da Universidade Central do Vaticano; coordenador do GT Étnico Racial da Diretoria de Diversidades da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP; e membro da Rede Antirracista Quilombação.
Primeiro turno termina na próxima quinta, 29 de agosto
A votação do primeiro turno do prêmio, iniciada em 15/8, encerra-se na próxima quinta (29), com a livre indicação de nomes. Organizada por este Jornalistas&Cia, em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, a premiaçãoelegerá os profissionais TOP 50 Brasil, os TOP 5 Profissionais de Imagem (foto e vídeo), os Veículos TOP 5 (Geral e Liderados por Jornalistas Negros ou Negras) e promoverá homenagens especiais, entre elas ao craque Vini Jr., da Seleção Brasileira e do Real Madri, com o Troféu Glória Maria de Personalidade do Ano, e aos profissionais Decanos (ver acima) e Revelação do Ano.
Neste primeiro turno, cada pessoa pode votar uma única vez, indicando até cinco nomes em cada uma das categorias. Os profissionais e veículos com o maior número de indicações classificam-se para o segundo turno, que definirá os vencedores da edição 2024. Ficará reservada para a festa de premiação a revelação dos profissionais TOP 10 e dos campeões das demais categorias, bem como os campeões regionais.
Poderão ser votados jornalistas negros e negras em atividade em redações jornalísticas de qualquer região do País (contratados ou freelancers) e de quaisquer plataformas editoriais (mídia impressa, eletrônica ou digital) e tipo (jornal, rádio, TV, revista, internet, blog, canal digital, podcast etc.), independentemente de porte, segmento ou especialização; e veículos jornalísticos – gerais ou especializados/segmentados – reconhecidos por atuar nacobertura de temas raciais e pelo empenho na luta antirracista no jornalismo brasileiro.
A festa de premiação será na noite de 11 novembro, no ItaúCultural, em São Paulo, uma das entidades aliadas ao projeto, que também conta com patrocínio da Unilever e apoio da Latam Airlines.
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