“A escolha dessa bacia se deu por conta do grande número de pessoas que vive à margem do Rio Mundaú, situação que, em caso de enchente e inundação, pode gerar uma tragédia. Trabalhando com a prevenção, o Ministério Público vai intermediar o encontro de propostas entre as entidades para oferecer uma resposta efetiva à população”, comentou a promotora de Justiça Cecília Carnaúba.
Ao final da reunião, foram definidas as providências que cada órgão deverá tomar. O MPAL se comprometeu em solicitar, junto à Semarh (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), a atualização dos planos de bacia hidrográfica, o que inclui o zoneamento das áreas com risco de inundação.
Providências
O reitor da UFAL, Josealdo Tonholo informou que, à Universidade, caberá realizar um levantamento de todos os estudos feitos pela instituição sobre o tema, informações que servirão de base para formulação de um diagnóstico e de propostas para a revitalização da Bacia do Rio Mundaú.
“É preciso pleno conhecimento do que está acontecendo, ter acesso ao plano de bacias atualizado e aos planos diretores dos municípios para que a gente entenda especificamente onde as pessoas estão sendo colocadas. A ideia é trazer dados, com respaldo científico, para que a gente possa agir tecnicamente e politicamente em prol do nosso estado”, destacou o reitor da UFAL.
Já a Defesa Civil do Estado ficou responsável por realizar um levantamento de altimetria para averiguar os locais com maior probabilidade de serem invadidos pela água em caso de enchente, informou o coronel Moisés Melo, coordenador do órgão.
Uma nova reunião para tratar do assunto deverá ocorrer no dia 14 de agosto.