A Secretaria de Estado de Alagoas (Sesau) volta a alertar a população alagoana sobre as medidas preventivas contra a dengue, diante do aumento do volume de chuvas registrado nos últimos dias. Esse cenário meteorológico representa um momento propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença e, cuja fêmea, se reproduz em locais com água limpa e parada.
Para o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, a população não deve deixar de realizar o trabalho de prevenção. “Com o aumento no volume de chuvas, existe uma tendência de aumento no número de casos de infecções por dengue. Por isso é importante que os cuidados contra os criadouros do mosquito sejam reforçados”, destacou.
Ele ressaltou que o trabalho dos agentes de endemias é fundamental para evitar a proliferação dos focos do vetor. Uma das medidas importantes é evitar a água parada, utilizada pelos mosquitos para se reproduzir. "Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes são providências simples que podem garantir a segurança e bem estar de todos”, destacou Protásio.
Dados
Alagoas registrou, em janeiro deste ano, uma diminuição no número de casos prováveis de dengue em comparação ao ano de 2023. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde (MS), e mostram a mesma tendência de redução verificada em todo o ano passado, quando foram registrados 4.287 casos de dengue confirmados, contra 33.609 em 2022.
Conforme a tabulação realizada pela equipe técnica da Sesau, no primeiro mês do ano passado, foram registrados 260 casos prováveis de dengue. Já no mesmo período deste ano, o número caiu para 174, e nenhum óbito suspeito foi notificado, assim como ocorreu em 2023.
“São números que reforçam que o trabalho conjunto realizado pelo Governo Federal, o Estado e os municípios, com o apoio da população alagoana, tem surtido efeito positivo. Mas, mesmo com este cenário, não podemos baixar a guarda e continuaremos trabalhando ativamente nesta parceria colaborativa, em que o maior intuito é evitar o aumento de casos de dengue em Alagoas, bem como, as hospitalizações e os óbitos”, frisou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.
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