O ministro dos Transportes, Renan Filho, também esteve presente, contribuindo para a análise do contexto habitacional de Alagoas, além de disponibilizar as equipes técnicas para avaliar os sistemas de transportes que possam garantir mais acessibilidade às novas moradias.
Participaram ainda da reunião a procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy; a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria José da Silva; o superintende de Projetos Para Habitação, Mac Lira (integrante da Secretaria de Estado da Infraestrutura de Alagoas); Eliane da Silva, liderança vinculada ao Movimentos dos Trabalhadores Sem-Teto em Alagoas; e Rui Pires, assessor da Secretaria Nacional da Habitação e especialista sênior em infraestrutura.
Entre as decisões preliminares da reunião, os participantes identificaram a possibilidade de oferta de 4 mil unidades habitacionais que contribuirão para a redução do déficit habitacional em Alagoas. Essas residências estarão localizadas na capital, Maceió, e também nos municípios de Marechal Deodoro, Pilar, São Miguel dos Campos, Penedo, Palmeira dos Índios e Igaci, dentre outros.
A maior preocupação apontada durante a reunião foi com as moradias voltadas atualmente às comunidades mais vulneráveis. “Queremos dar atenção principal àqueles alagoanos que possuem uma renda mais baixa e que precisam mais enfaticamente do apoio do Estado para garantir seu direito à habitação digna, mas também com mobilidade urbana e acesso a serviços públicos, bem como a equipamentos culturais e de lazer” reforçou o governador Paulo Dantas.
Por isso, a ênfase da discussão foi a oferta de unidades situadas na chamada Faixa I do Minha Casa Minha Vida, ou seja, àquelas pessoas cuja renda família é de até R$ 2.640 ao mês. Mas, ao lado do secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira, também foram tratados assuntos relacionados a outras modalidades do programa habitacional do Governo Federal, como a moradia rural – todas com recursos do FAR- Fundo de Arrendamento Residencial.
A pauta da reunião incluiu ainda a possibilidade de doação de um terreno da União, hoje pertencente à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), para a construção de unidades habitacionais. A área, com aproximadamente, 2,1 milhões de m². está situada às margens da rodovia BR-104, e já é ocupada por cerca de cem famílias em situação de vulnerabilidade local. A desapropriação do terreno permitiria a construção de unidades residenciais para abrigar aproximadamente 8 mil famílias. De acordo com um projeto preliminar, cada unidade teria 45 m², somando ambientes para uma sala, cozinha, dois quartos e um banheiro adaptável.